A essência da Páscoa
Quando o povo de Israel se viu livre houve um excesso de euforia e abuso desta liberdade e seu Líder entendeu que havia a necessidade da Lei e da ordem.
Os frutos amargos lembravam os tempos de dificuldades e ensinavam o quanto a limitação ensina mais que a liberdade.
O povo aprendeu a duras penas a força da lei e da ordem e isso passou a fazer parte de sua cultura que prosperou de tal forma que foi necessário mais adiante um novo líder reformador para trazer a mensagem do amor e dar um novo sentido a Páscoa.
Ele jamais contradisse a lei, mas sim acrescentou a ela uma dose de doçura e compaixão sem jamais contraria-la.
Era necessário unir a lei e o amor, a razão e a sensibilidade.
Dar um novo sentido aos frutos amargos e perceber a doçura em sua essência e não em sua forma.
Bem aventurados os que sofrem e tiram boas lições do sofrimento e se reformulam.
Novamente a vida nos traz um novo reformador imponente e poderoso com sua coroa, que nos limita e nos ensina duras lições, mas que desperta
novas necessidades nos corações humanos…
Mas desta vez, não apenas em um povo mas em todo o planeta.
Que novos tempos virão após enxergarmos estas necessidades de nossas almas e percebermos que somos um só povo…
Felizes os que enxergam a luz em meio a escuridão, e que veem o mestre mesmo nas lições duras e amargas…
Feliz Páscoa
Haveju
Creio, que quando era uma pequena jovem, fui apresentada a este fruto. Quando percebi o quanto era amargo, senti uma imensa necessidade de adoça-lo. Plantei as minhas árvores, e a cada degustação amarga, colocava uma colher de açúcar. Hoje, com 53 anos, vejo o quanto valeu a pena. Se não fosse tão amargo, como eu poderia ter necessidade de transformá-lo.
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