Qual o seu patamar atual?
Você sente vontade de dar um pequeno salto para outro patamar?
E porque não?
O que te limita, o que lhe falta?
Você conhece alguém que está neste patamar?
E quais as características e comportamentos dele ou dela que lhe impressionam?
Porque não tentar …
Quando nos relacionamos com pessoas diferentes de nós geralmente o fazemos com uma certa reserva.
Usamos o nosso modo de ser para tentar compreende-las e assim tudo o que fazemos é apenas nos preservar e conservar quem somos bem protegidos.
Quando um homem se relaciona com uma mulher ele tenta entende-la do seu ponto de vista racional analisando sequencialmente uma pessoa que age e pensa de forma exponencial.
Da mesma forma as mulheres buscam entender um ser predominantemente racional através de sua forma diversificada e colorida como vê o mundo.
Quando um engenheiro conversa com um artista ele tenta entender a estrutura e a ciência da arte. E por outro lado, o artista procura a arte por traz da estruturas sólidas e matemáticas do engenheiro.
Mas como poderia ser diferente se cada um é prisioneiro dos seus valores ?
Mas se um deles se arriscar a entrar de alma aberta no universo do outro, jamais voltará de lá da mesma forma porque o esforço de tal proeza rasga algo em sua alma que jamais poderá ser consertado.
Assim ocorrem as pequenas transformações nos relacionamentos, quando uma parte pequenina do outro passa a fazer parte de nós, produzindo um salto quântico. E o outro também carrega com ele uma parte de nós, e como cúmplices de uma aventura de certa forma nos conectamos.
Novas conexões surgem na mente e o pequeno mundo se amplia, o que era estranho se torna Famíliar.
E quando nos reencontramos temos finalmente uma linguagem em comum, uma interseção entre os mundos, como se tivéssemos nos multiplicado feito células embrionárias.
E se vivermos assim, sempre prontos a novas conexões, livre de preconceitos e abertos ao novo e diferente?
Será que perderemos nossa individualidade?
Será que nos reconheceremos mais nos outros do que em nos mesmos ….
E se por ventura descobrirmos que nossas metades estão em apuros ?
Se elas estiverem sofrendo, ou vivendo alguma dificuldade, certamente seremos generosos, nos esquecendo de nós mesmos para ve-las felizes…
Nasce então uma nova forma de Amor, que nao se sente no direito a felicidade na presença do sofrimento alheio, como se todos fizessem parte de uma grande família.
João Sergio