Meus caros aprendizes,

 

A lição desta semana é uma continuação do  Plano da Alma, e que trata das experiências e desafios que nós precisaremos enfrentar de acordo com os ciclos de nossas vidas.

Por favor, comecem relendo a última aula, e assegurando-se que aprenderam a calcular os ciclos e as experiências a serem vividas, conforme os números que vierem a governar cada um deles. Depois disto, consultem essa relação de experiências e comecem a entender que cada uma delas nos prepara para o cumprimento da missão, desde que nascemos e até partirmos desta vida, para retornarmos numa próxima.

A nossa história está programada pelo Plano da Alma, que também costumo chamar de Linha da Vida, por representar uma sucessão de experiências que seguem uma sequência ordenada desde o nascimento até a morte.

Lembrem-se que o 1º ciclo é a infância espiritual, não importa o quanto dure. Às vezes, como expliquei para a Isabela na aula anterior, esse 1º ciclo pode ser antecipado e vivido na última vida, antes que a alma venha a encarnar na vida atual. Mas, isso é raro, e só costuma acontecer com as almas mais evoluídas que procuram queimar etapas por se sentirem preparadas para acelerar o progresso.

O 2º ciclo é a juventude espiritual, numa efetiva preparação para o 3º ciclo, o da maturidade espiritual, quando se dará o auge da missão. O 4º e último ciclo é a etapa derradeira, quando se deve consolidar a missão.

As experiências terão de ser vivenciadas por todo o período, enquanto os desafios poderão ser vencidos logo de início, e passarem a ser tratados com naturalidade e sem estresse. É claro que a maioria dos desafios não serão superados com um simples estalar dos dedos. Fiquem atentos aos últimos parágrafos, quando são dadas importantes explicações sobre os números kármicos.

Dito isto, e sem mais nada a acrescentar, deixo-os com a matéria da aula.

Muita atenção e bom estudo.

 

AS EXPERIÊNCIAS E SEUS SIGNIFICADOS.

Experiências do nº 1

Se um ciclo é governado pelas experiências do nº 1, hão de prevalecer, por todo esse período, inúmeras oportunidades para o exercício de liderança, através de ações individualistas e independentes.

As experiências forçarão a tomar decisões e a assumir lideranças, sem que se possa contar com qualquer ajuda, influência ou interferência, na tentativa de conseguir o melhor.

As possibilidades da obtenção de sucesso surgirão a todo momento, desde que não se abra mão da posição de liderança, nem se transfiram responsabilidades na hora de tomar decisões.

Se essas experiências ocorrem num 1º ciclo de vida, as dificuldades a enfrentar serão bem grandes, pois a imaturidade poderá vir a ser um sério obstáculo às ações de liderança. A ânsia de poder e a necessidade de manter o controle da situação a todo custo podem vir a provocar, durante o 1º ciclo de vida, atitudes obstinadas, egoístas, autoritárias e arrogantes. De qualquer forma, sempre surgirão oportunidades para as experiências de liderança, que proporcionem algum tipo de aprendizado, que possa ser empregado em ciclos posteriores.

Se as experiências do nº 1 se dão, porém, num 3º ou 4º ciclos, então haverá grande probabilidade de surgirem ótimas oportunidades para que se atinja a fama e o poder, no comando de grandes instituições e empreendimentos.

Um ciclo de experiências 1, em qualquer situação, é um período de grande atividade, inúmeras mudanças e sucessivas oportunidades práticas de liderança. E quem tem de passar por essas experiências é porque, por inibição ou timidez, ainda não domina com segurança o poder de comando, ou porque necessita aprender a controlar melhor os seus impulsos dominadores.

 

Experiências do nº 2

Se um ciclo é governado pelas experiências do nº 2, hão de prevalecer, por todo esse período, oportunidades para ações associadas, em que deverão ser valorizadas a cooperação e a diplomacia.

As experiências individualistas e solitárias não serão estimuladas de modo algum, e a pressa na tomada de decisões será sempre condenada. A paciência e a busca de um denominador  comum serão atitudes valorizadas e exaltadas, quando é o nº 2 que governa um ciclo.

As boas oportunidades serão aquelas em que as atividades sejam distribuídas e compartilhadas por diversas pessoas, num convívio pacífico e harmônico. Associações em geral e o casamento em particular são muito favoráveis, dentro das experiências do nº 2, por favorecerem as práticas do diálogo e da troca de opiniões. Mas, isto não quer dizer que sejam opções com sucesso garantido, pois se alguém necessita dessas experiências é porque precisa aprender a lidar com elas, e não porque possui muito traquejo no assunto.

Se o nº 11 aparece governando um outro ciclo de experiências, então, aí mesmo é que as coisas podem complicar-se, provocando o fim de um casamento ou de uma sociedade. E quando isto efetivamente acontece, pode ocorrer uma fuga para a religião ou para as práticas espirituais.

As experiências de um ciclo 2 costumam mexer com a sensibilidade, deixando as emoções à flor da pele. As consequências mais comuns são a insegurança e a baixa auto-estima, levando a condenáveis submissões, que precisam ser combatidas a todo custo.

O medo de tomar decisões, a falta de confiança e a tendência a entregar seu destino nas mãos dos outros são algumas das distorções, de quem precisa aprender a valorizar a opinião alheia, e por isso têm de vivenciar um ciclo de experiências 2.

A necessidade de aprender a consultar o parceiro, antes de decidir, não pode justificar o medo de não ser capaz de escolher o seu próprio caminho. O dever de valorizar os sentimentos alheios não pode servir de motivo para se subestimar e não confiar em si próprio.

As experiências do nº 2 pretendem ensinar o valor do consenso na hora de decidir, a importância de saber compartilhar espaços e o respeito às opiniões alheias. Aqueles que têm de passar por essas experiências costumam ser pessoas com certas tendências individualistas e absolutistas, que se sentem enfraquecidas durante o ciclo, enquanto aprendem que os outros também possuem os direitos que elas julgam ser só seus.

 

Experiências do nº 3

Se um ciclo é governado pelas experiências do nº 3, hão de prevalecer, por todo esse período, oportunidades para inúmeras atividades criativas e artísticas, uma vez que a mente não terá descanso, fabricando, em ritmo acelerados e incansavelmente, novos projetos e novas ideias.

Os sonhos e os sentimentos romantizados tomarão, quase sempre, o lugar da realidade e da praticidade de atitudes. A emoção e a sensibilidade prevalecerão, e se farão presentes nos momentos mais inadequados, quando a lógica e a razão deveriam predominar.

Um ciclo de experiências 3 mexe com o espírito criativo de qualquer um, e faz surgir vocações e talentos artísticos que, se bem explorados, podem resultar em atividades de grande sucesso.

Quando é o 3 que impõe o seu ritmo, as experiências são vivenciadas muito mais na mente do que no plano físico. Mas, é bom não confundir o mental criativo e artístico do 3 com o mental psíquico e científico do 7.  O 3 é um mental sociável e comunicativo, enquanto o 7 é um mental introspectivo e solitário.

Durante um ciclo de experiências 3, é necessário controlar a imaginação e pôr as ideias em ordem, para canalizar de modo adequado todo o poder criativo. Se assim não for, muitos bons projetos serão abandonados pelo meio do caminho, trocados por novos sonhos, que acabarão também sendo abandonados mais adiante.

Em nenhum outro ciclo, o fluxo de ideias, sentimentos e inspiração é tão intenso e fértil, favorecendo os ganhos financeiros, através do bom uso da mente. Mas, as emoções devem ser controladas e as ações disciplinadas, para que se faça uma coisa de cada vez.

Se o ciclo de experiências 3 vem a coincidir com o 3º ciclo de vida, então pode-se esperar grandes oportunidades de sucesso e fama no campo das artes ou da comunicação, pois todo o senso criativo, promovido por esse ciclo, irá encontrar a missão no auge da sua realização. Como 1º ciclo, essas vantagens ficarão limitadas a interesses ou vocações para a prática de algum dom artístico, e a uma liberação de atitudes, em busca de uma vida social mais intensa, que ajude a superar certa timidez inibidora ou tendências dispersivas.

Aqueles que têm de passar por essas experiências necessitam aperfeiçoar seus sentimentos e ideais, promovendo-os através da arte e praticando-os sob a criativa inspiração do culto à beleza das formas e o encanto das cores. A arte e a cultura do belo expandem os limites daqueles que se prendiam, em outras vidas, à prática de ações racionais e repetitivas.

Durante os ciclos de experiências 3, costuma ocorrer um desejo muito forte de seguir algum projeto artístico, escrevendo, desenhando, pintando, representando, cantando, tocando algum instrumento musical, ou simplesmente dedicando-se a trabalhos artesanais. É a arte aprimorando os sentidos, é a criatividade abrindo a mente, é a sensibilidade despertando, ou expandindo, a espiritualidade da alma.

 

Experiências do nº 4

Se um ciclo é governado pelas experiências do nº 4, hão de prevalecer, por todo esse período, oportunidades para aprender-se o valor do trabalho, da ordem e da disciplina, dentro do processo de evolução da alma.

Esse período, em que o 4 é quem comanda, exige muito esforço e dedicação, qualquer que seja a atividade praticada. Nesse caso, qualquer ajuda financeira ou golpes de sorte devem ser esquecidos, pois o que predomina mesmo é o trabalho duro e a luta pela sobrevivência.

A preocupação com a conquista do emprego, ou sua manutenção, costuma ser uma constante, na vida dos que vivenciam as experiências de um ciclo 4. Essas pessoas são muito pressionadas por questões econômicas, e precisam aprender a reconhecer, no trabalho, a solução para suas questões de falta de dinheiro.

Este ciclo de experiências educa a mente, ensina a racionalizar os fatos e a pôr os pés no chão, nos momentos de se tomar decisões. Aqueles que vivenciam esse ciclo, como o 1º ciclo de suas vidas, serão muito cobrados na infância, e educados sob o rigor de uma disciplina séria e forte, pois precisam aprender o valor de tudo que possuem, ou pretendam possuir.

Este é um ciclo que, em qualquer período da vida, desperta preocupações com a família, promovendo sentimentos de responsabilidades com pais e parentes, e induzindo, com o passar do tempo, a uma prática de poupança.

Aqueles que têm de passar por essas experiências precisam aprender a melhor valorizar o trabalho, como forma de conquistar tudo que almejam para si. Essas pessoas serão testadas o tempo todo, quanto à sua capacidade de perseguir os seus ideais, à custa de esforços e muito trabalho.

Se o período for bem aproveitado, mediante ações práticas e objetivas, para a tentativa de impor seus projetos de vida, essas pessoas poderão construir obras sólidas e duradouras.

O lema que prevalece ao longo de um ciclo de experiências 4 é trabalho, muito trabalho, pois só assim os ideais serão atingidos e os sonhos concretizados.

 

Experiências do nº 5

Se um ciclo é governado pelas experiências do nº 5, hão de prevalecer, por todo esse período, um desejo incontido de ser livre e uma busca constante de mudanças.

Este é um ciclo de acontecimentos imprevisíveis, quando tudo pode ser ou deixar de ser, sem que se possa prever o dia de amanhã. Os fatos costumam atropelar, a vida parece sair de controle e o melhor mesmo é deixar fluir, sem tentar manter as rotinas e as tradições costumeiras.

A sensação de quem vive um ciclo 5 é que a vida virou de cabeça para baixo, nada mais é como era antes. Muda-se de casa, troca-se de emprego e de amor, sem maiores explicações e sem muito tempo para reagir.

Novos ambientes, novos amigos, novos vizinhos, novos hábitos e muitas e permanentes atividades passam a preencher os espaços, de quem se sente no olho do furacão de um ciclo de experiências 5.

Tentar resistir não é uma boa ideia, insistir nas antigas mesmices é sofrer à toa, não aceitar as novidades é perda de tempo.

Este ciclo muda tudo que era antes, se a vida era parada, fica agitada; se era muito ativa, passa a ser previsível e organizada. Nada resiste às influências de um ciclo de experiências 5, nada fica como está, nada se repete, nada pode vir a ser programado.

As viagens se repetem, as surpresas se sucedem e as mudanças vão ocorrendo, sem que se possa antecipar o que vem depois.

Aqueles que precisam passar por um ciclo desses são pessoas que necessitam mudar seus hábitos e que, quase sempre, resistem a adotar novas atitudes, sendo previsíveis e repetitivas.

Ninguém é o mesmo, depois de viver um ciclo 5. Assim como o peregrino volta transformado de sua jornada, quem passa pela peregrinação de um ciclo 5 se torna uma outra pessoa.

 

Experiências do nº 6

Se um ciclo é governado pelas experiências do nº 6, hão de prevalecer, por todo esse período, atividades e preocupações relacionadas à vida familiar e às rotinas do lar.

Cuidar da casa, do marido ou da esposa e dos filhos serão  ações rotineiras, para quem tiver de vivenciar as experiências do nº 6.

Durante esses ciclos domésticos, nada é mais importante do que casar e cuidar da família. Trabalhar, ganhar dinheiro e dar conforto às pessoas amadas podem vir a se tornar ideias fixas, uma verdadeira obsessão.

Aqueles que vivem um ciclo de experiências 6 extraem toda a sua felicidade no ato de servir a família e a comunidade mais próxima, que pode ser a vizinhança ou sua equipe profissional. Dar e receber amor tornam-se seus sonhos de consumo e tudo que mais prezam na vida.

Essas pessoas só se sentem seguras junto à família e debaixo do teto de sua própria casa. Seus ideais são aqueles que possam resultar em benefícios para seus familiares e para aqueles que estão sob a sua responsabilidade. A impressão é que são responsáveis por cuidar e manter a todos que pertençam à sua parentela mais próxima.

Durante um ciclo 6, quem ainda não casou tende a se casar, quem já casou vive o melhor momento da relação e quem se separou sente necessidade de um novo casamento.

Aqueles que precisam passar por um ciclo de experiências 6 são pessoas que terão de aprender a dividir seus espaços, abrir mão da sua privacidade e dos seus segredos e a compartilhar seus sentimentos com a pessoa amada. Às vezes, esses períodos são marcados por uma exagerada preocupação com a segurança dos parentes e com uma tendência dominadora para lidar com aqueles a quem amam.

A grande realidade, porém, é que por uns bons anos, tudo se centraliza em torno de arrumação da casa, cuidado com os filhos, saúde dos mais idosos e muito trabalho para ganhar o suficiente para garantir conforto à família.

 

Experiências do nº 7

Se um ciclo é governado pelas experiências do nº 7, hão de prevalecer, por todo esse período, atividades envolvendo estudos, pesquisas e especializações.

Os interesses estarão voltados para o estudo, a busca de conhecimentos, os aperfeiçoamentos técnicos, educacionais e científicos, e as experiências relativas ao místico e ao espiritual.

A curiosidade por tudo aquilo que se relaciona à metafísica e às forças ocultas da natureza irá prevalecer sobre qualquer outra, levando a um processo de grande progresso espiritual, enquanto se reduz, e quase desaparece, a busca por qualquer forma de sucesso material.

Por se tratar de um ciclo mental e espiritual, as pessoas costumam tornar-se distantes e introspectivas, mergulhadas dentro de si mesmas, trancafiadas em casa ou num quarto solitário. A família e os amigos não entenderão nada, e poderão até ficar preocupados, tentando arrancar essas pessoas de casa, julgando que assim as farão mais felizes. Isto é um enorme engano, pois um ciclo 7 pede silêncio, reflexão e longos momentos a sós.

Se o ciclo 7 é um primeiro ciclo, aí mesmo é que a preocupação aumenta, pois os pais costumam levar seus filhos ao médico, que tenta tratá-los com remédios e terapias convencionais, agravando ainda mais o quadro, devido à reação irritada da criança ou adolescente. Muitas dessas crianças, durante um 1º ciclo 7, tendem a vivenciar experiências mediúnicas, ouvindo vozes, vendo vultos e tendo sonhos proféticos, o que pode parecer loucura para os pais e para os médicos.

Os ciclos de experiências 7 são períodos de estudos e meditação, quando são valorizados a paz, o silêncio e um exagerado perfeccionismo. Alguns adultos se aproximam de seitas e filosofias místicas, outros realizam celebrações e rituais solitários e outros mais, preferem as pesquisas e os estudos técnicos.

Durante esses períodos, os relacionamentos amorosos poderão ficar bem mais difíceis, em razão da necessidade de isolamento e privacidade. Poucos são aqueles parceiros de ambos os sexos que compreendem e aprovam essas atitudes, por se julgarem desprezados e mal amados. Nessas horas, será preciso muita sinceridade, honestidade e compreensão, para não romper a relação.

 

Experiências do nº 8

Se um ciclo de experiências é governado pelo nº 8, hão de prevalecer, por todo esse período, atividades voltadas para projetos ambiciosos, progresso na área profissional e ganhos financeiros. Os lucros costumam surgir em quase todos os negócios realizados, acompanhados por promoções, reconhecimento e fama. Este é um ciclo de riquezas e conquistas materiais, mas não quer dizer que venha a ser um período de facilidade ou felicidade.

Os ganhos poderão ser favoráveis, mas desde que se trabalhe muito, trate a todos com justiça e honestidade e não se transfira culpas, nos momentos de erros, perdas ou retrocessos.

A preguiça é intolerável; o medo, imperdoável; a ingenuidade, lastimável. Confiar nas pessoas erradas ou na sorte, será o caminho mais curto para amargar o fracasso. As decisões terão de ser tomadas com base na análise de cada situação, jamais através da emoção.

Quem souber enfrentar a vida com coragem, determinação e trabalho, poderá tornar-se, dentro de um ciclo de experiências 8, uma pessoa notável, rica e muito famosa. Mas, terá de trabalhar muito, pois nada cairá do céu, e nem poderá contar com a ajuda dos outros, enquanto fica de braços cruzados.

O ciclo 8, quando é o primeiro ciclo de experiências, tem por objetivo ensinar a criança a ser ambiciosa, a lutar pelo que deseja e não ficar esperando que os outros façam os seus deveres. Esse 1º ciclo 8, quase sempre sugere uma alma bem tímida ou muito espiritualizada, que precisa de motivações ambiciosas e estímulos progressistas, para sair de casa e ir à luta. Por isso, essas pessoas podem começar muito cedo no mundo dos negócios, sonhando em se tornar famosas e poderosas.

 

Experiências do nº 9

Se um ciclo de experiências é governado pelo nº 9, há de prevalecer, por todo esse período, uma predisposição permanente para prestar ajuda e trabalhar pelo bem estar coletivo.

O desapego pelos bens materiais há de se fazer presente, em todas as atitudes, demonstrando-se muita compaixão e tolerância. Este é um período de maturidade espiritual, quando nada pode ser mais valioso do que prestar serviço ao próximo.

Num ciclo 9, desenvolve-se a responsabilidade humanitária, num zelo amoroso pelos mais carentes e sofridos. As ações humanitárias costumam multiplicar-se, e não é raro o envolvimento com movimentos sociais e a participação nas ações em defesa dos direitos humanos.

Durante um ciclo 9, atitudes egoístas e ambiciosas serão punidas com perdas e fracassos. Mas, o trabalho despojado e desinteressado, através de ações altruístas e filantrópicas, será recompensado com ganhos e conquistas impensadas, que têm um sentido de recompensa. É como se o destino pagasse o justo salário por todos os trabalhos que, aparentemente, não ofereceriam nenhum retorno.

Esse é um período estranho para a maioria das pessoas, pois costuma ser por demais favorável para atrair dinheiro e sucesso, desde que os propósitos e ações sejam nobres e desprovidos de ambições pessoais. Muitos temem a presença do nº 9, por julgá-lo em desacordo com os seus interesses ambiciosos de só valorizar o dinheiro e o poder. Mas, isso é uma visão distorcida do que seja uma verdadeira riqueza, que não pode ser completa se não conciliar os ganhos individuais com as conquistas coletivas.

As experiências de um ciclo 9 cobram muito amor e generosidade, não aquele sentimento de paixão e atração por alguém, mas uma forma bem mais ampla de demonstrar a grandeza do amor. As pessoas que vivenciam este ciclo hão de sentir um desejo imenso de abraçar a todos como se a humanidade fosse a sua família e o planeta, o seu lar.

Este é um período difícil de se viver, pois poucos têm consciência do valor que pode resultar , num recuo de interesses, no abrir-mão de vantagens pessoais ou no arregaçar das mangas para lutar pelos direitos alheios. A maioria poderá sentir-se infeliz, por não compreender a necessidade de dar mais do que receber, de amar muito mais do que ser amada. Mas, essa mensagem franciscana chega a todos nós através desse caridoso e humanitário ciclo 9.

Se o ciclo 9 for o 1º ciclo de vida, poderá ocorrer um divórcio, uma separação ou um caso infeliz de amor, demonstrando a dificuldade que se tem para lidar com a vida compartilhada e com as parcerias, amorosas e também profissionais.

As crianças que vivenciam esse 1º ciclo 9 costumam ser muito sérias e adultas, não gostando de falsidades ou bajulações, e assumem, desde cedo, uma indiscutível maturidade precoce que surpreende os mais velhos.

Os ciclos 9 serão sempre períodos repletos de experiências emocionais, que se refletirão na maneira com que se reage às injustiças e discriminações. Esses testes de amor e compaixão acontecerão constantemente na vida de quem está vivendo as experiências de um ciclo 9.

 

EXPERIÊNCIAS DOS 3 NÚMEROS MESTRES

Se um ciclo de experiências é governado por um dos 3 números mestres, então se pode esperar acontecimentos relacionados ao mundo espiritual, mesmo que de religioso nada se possa concluir.

As experiências que costumam acontecer nesses ciclos, governados por algum desses números mestres, são situações favoráveis à evolução da alma e que dão as oportunidades ideais à ascensão espiritual de cada um.

Se alguém tem um ciclo de mestre a vivenciar é porque se trata de uma alma que está num processo de evolução mais adiantado, e de quem se espera uma postura digna do seu estágio evolutivo.

Cada um dos números mestres dá um sentido próprio a essas experiências espirituais, demonstrando o que o destino espera daquela alma, durante aquele período de vida.

 

 Experiências do nº mestre 11

Viver as experiências de um ciclo 11 é ter excelentes oportunidades para estar sob os olhares do público, sendo observado e admirado por sua presença e por sua palavra, ainda que se tente esconder ou fugir dos holofotes.

As experiências de um ciclo de mestre sempre oferecem essas oportunidades em que o uso de um poder de liderança se sobressai. No caso de um ciclo 11, o poder a ser empregado é o de um mestre líder e determinado, que conduz seus discípulos sempre adiante.

Esse é um bom período para desenvolver ações inspiradoras e idealistas, que podem proporcionar a iluminação espiritual e a fama social. Todos hão de querer ouvir e seguir quem vive num ciclo 11,  e sua palavra será respeitada e acatada.

A expansão espiritual se fará presente na vida dessas pessoas, de modo a torná-las protegidas contra todos os riscos e ameaças. Elas se sentirão seguras e felizes, como se nada pudesse ameaçá-las física e espiritualmente.

Uma certa tensão nervosa pode acompanhar cada um dos seus gestos, pois elas sabem que estão no comando, e que muitos dependem de suas decisões e de seus exemplos. Não é, portanto, um tempo de se cometer erros ou assumir ações reprováveis.

Quando o ciclo 11 ocorre como o primeiro dos 4 ciclos, a criança se sentirá bem amada e respeitada, como se todos a considerassem adulta e responsável. E, certamente, ela haverá de ser, pois as experiências de um ciclo 11 na vida de uma criança determinarão uma função de respeitável liderança, em sua vida adulta.

 

Experiências do nº mestre 22

Viver um ciclo de experiências 22 é assumir as funções de educador e instrutor, passando conhecimentos a uma turma de discípulos, que se renovará, ao longo da vida, continuamente, rendendo tributo à sabedoria do mestre.

As pessoas que vivenciam um ciclo de experiências 22 são eméritas intérpretes dos conhecimentos secretos e da linguagem mística, que explicam e justificam a evolução espiritual através dos tempos.

Elas são hábeis na idealização da obra e perfeitas na sua execução. Por isso, elas são capazes de circular com absoluta naturalidade, entre os mistérios da alma humana e as verdades reveladas no plano físico. Daí porque, agem como legítimas intérpretes dos mundos ocultos, explicando em palavras simples e com extrema naturalidade, os segredos que não são visíveis aos olhos humanos.

O alcance das ações dos que vivenciam um ciclo 22 é tamanho que não há nem como prever os limites da repercussão dos seus atos, que podem atingir regiões distantes e influir na vida de muitos povos.

Aquelas pessoas que vivem as experiências de um ciclo 22 devem dedicar-se a causas humanitárias, atuando de modo sábio e generoso, junto a governos e povos do mundo inteiro, em ações diplomáticas e pacifistas.

Exige-se muito dessas pessoas, e poucas estão preparadas para desempenhar esses papéis de instrutoras do mundo e intérpretes dos segredos místicos da vida.

 

Experiências do nº mestre 33

Muitos acreditam que ninguém esteja preparado, no mundo de hoje, a passar pelas experiências do nº mestre 33. Esta não é a minha opinião, pois entendo que, guardadas as devidas proporções, todos os seres humanos têm aptidões e meios para agirem como um Cristo, um salvador da humanidade.

Viver as experiências de um nº mestre 33 é agir como um autêntico Mahatma, um grande Mestre, o inspirado líder que se sacrifica por seus ideais e se entrega nas mãos dos seus algozes, se preciso for.

Diz-se que, o nº mestre 33 é o número crístico, o sinal mais palpável da divina presença na alma humana. Logo, viver as experiências do ciclo 33, viria a ser algo semelhante a uma via crucis, em que se abre mão de direitos e conquistas, a favor dos outros, sem temer perseguições, sofrimentos ou a morte.

Pensando friamente, poderíamos dar razão a quem não crê que seja possível existir entre nós pessoas que sejam capazes de se comportar dessa maneira. Mas, insisto que, sem exageros, existem muitas criaturas generosas e caridosas que, não por medo, mas por amor, dão a sua vida pelos outros.

Conclui-se, então que, viver um ciclo de experiências 33 é manifestar a índole crística que existe em cada um de nós, apesar de se encontrar, na grande maioria, num estado ainda embrionário, ou, até mesmo, pré-fecundado. A verdade é que, não se sabe quando esse estado divino da alma será capaz de se manifestar, o que pode acontecer a qualquer momento ou num futuro muito distante. Por isto, não custa reconhecer, por mais simples que possam ser, esses primeiros sinais da presença do espírito crístico na humanidade.

 

Agora recomendo como em todas as aulas que exercitem os mapas de preferencia aqueles que vocês já vem trabalhando, lembrando sempre de postar o mapa completo comas informações já conhecidas.

Bons Estudos,

 

Joao Sergio

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